A energia do amor
O amor pode ser definido de várias formas, mas
independente de como possa ser percebido, todos o entendem. Não há quem dele
não precise ou que dele queira se afastar. É tão evidente a força do amor que
Charles Chaplin disse: “os que não amam, os inumanos”. É preciso estar fora de
si para não querer amar e ser amado. Quando alguém diz que ama, não precisa
dizer mais nada. As vezes, o olhar diz sem palavras que amamos. O amor é algo
auto evidente.
Em uma reunião mediúnica que participei, foi
atendido um espírito revoltado, queria vingar-se do assassino de sua mãe.
Travou-se um diálogo entre o espírito e o doutrinador. Que é o relatado abaixo.
“Esta casa protege o mal, vocês são cúmplices do
mal, vocês não são cristãos.”( espírito)
Por que o irmão diz isso?(doutrinador)
Digo isso porque vocês estão protegendo o
assassino de minha mãe. Não deixam que eu chegue até ele.(espírito)
Mas não somos nós que o protegemos. Olhe em sua
volta e veja quem o trouxe à reunião.( doutrinador)
“Não pode ser, é minha mãe. Ela diz que está
protegendo o seu assassino. Quer que eu o perdoe. Mas minha mãe não pode
perdoar, ela está errada em perdoar”. ( neste momento o espírito é envolvido
por vibrações de amor emitidas por sua mãe, começa a chorar e não resiste ao pedido
de perdão)
Não há discussão filosófica, não há motivos ou
argumentação para que o filho perdoe o assassino de sua mãe. Existe apenas
amor, a energia do amor. Algo real, inquestionável, poderoso. Por isso Paulo
nos ensina: o amor do Cristo nos constrange. Eu, Paulo, prisioneiro do Cristo.
João Senna. Médico, Escritor, palestrante espírita
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